Foi em 2013 que Nuno Pires e a sua esposa apostaram no cultivo, em terras alentejanas, de figueira-da-índia, uma planta de que tudo se aproveita: frutos, palmas, flores e sementes. Nesta entrevista, o agricultor destaca o valor nutricional bem como as propriedades antioxidantes e anticancerígenas do figo-da-índia e revela o novo produto que vai lançar muito em breve.
Quais são os principais clientes da empresa Diálogos do Bosque?
Os nossos principais clientes são empresas da grande distribuição, tanto nacionais como internacionais, um sector onde se verifica uma cada vez maior apetência pela compra de produtos frescos diretamente aos produtores, beneficiando assim o consumidor final não só em termos de qualidade/frescura do produto como também de preço.
Qual a expressão da exportação?
A Diálogos do Bosque nasceu fundamentalmente focada na produção e comercialização de figo-da-índia destinado a exportação. Contamos atingir este ano a meta de 70% da produção exportada. O consumo de figo-da-índia está a aumentar em Portugal, pela divulgação levada a cabo nos últimos anos através de eventos, notícias e reportagens e, naturalmente, por mérito das qualidades nutricionais e organoléticas do fruto em si, mas não se afigura possível escoar apenas para o mercado interno toda a fruta que se produz e irá produzir a nível nacional. A fileira do figo-da-índia está a crescer rapidamente. A Diálogos do Bosque tem estado a trabalhar para que Portugal se torne, a curto e médio prazo, uma referência em matéria de fornecimento de figo-da-índia de qualidade superior.
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