Diálogos do Bosque

A Diálogos do Bosque é uma empresa portuguesa, especializada e exclusivamente dedicada à Figueira-da-índia (Opuntia ficus-indica), com mais de 12 anos de experiência, com viveiros com capacidade de fornecimento de cladódios/palmas, para novos projectos de diferentes tipologias, em qualquer altura do ano, com pomares próprios assim como várias unidades de transformação, localizados no Alentejo, que é uma das regiões de Portugal com condições favoráveis para o desenvolvimento destes generosos cactos do género Opuntia da família da Cactaceas.
Para além dos produtos biológicos em fresco (figos da índia, cladódios/palmas e nopalitos), logo desde 2013 que apostámos no desenvolvimento e inovação e desta forma tivemos oportunidade de desenvolver e implementar processos de transformação, alguns deles inovadores, para produção de mais de 30 produtos distintos à base destes cactos, nomeadamente para as industrias alimentar, cosmética e farmacêutica onde são utilizados puros ou como um ingrediente.
Ao longo destes anos temos também realizado uma seleção, apuramento e multiplicação das variedades de cactos que se demonstraram serem mais produtivas, resistentes e que se desenvolvem mais rapidamente.
Fruto deste trabalho, e principalmente desde 2020, temos estado também focados no desenvolvimento de vários modelos e serviços com o objectivo de viabilizar a utilização destes cactos para a produção massiva de biomassa no sentido de ser uma fonte sustentável, renovável, económica e amiga do ambiente para diversos fins como por exemplo:
Produção de biocombustíveis, nomeadamente biogás e bioetanol,
Produção de energia eléctrica,
Produção de forragem e rações para animais,
Produção de farinhas para alimentação humana e/ou animal,
Regeneração de solos e combate à desertificação;
Corta fogos e sebes naturais;
Créditos de carbono;
e sem esquecer os aspectos sociais onde estes cactos podem ter um papel fundamental no sentido de melhorar e resolver alguns dos problemas que infelizmente certas zonas do nosso planeta actualmente enfrentam, nomeadamente devido às alterações climáticas, podendo desta forma ser fundamental para a sobrevivência de pessoas e animais, possibilitando manter as pessoas no local onde nasceram cresceram e conhecem, evitando desta forma a necessidade de migrar para outras zonas e/ou países, assim como é uma ajuda determinante para criar condições favoráveis para outras culturas.
Em 2023 fomos pioneiros a nível mundial na obtenção da certificação de créditos de carbono com base em cactos e que abrangeu todas as nossas áreas de pomares e viveiros, com diferentes densidades desde 2.500 até 60.000 cactos/hectare.
É importante referir que os cactos que temos utilizado e desenvolvido, quando implementados em altas densidades, conseguem ter um desempenho de captura de carbono (CO2), por hectare, 4,3 vezes superior à Floresta Amazónica.
Como resultado do desenvolvimento e confirmação dos vários modelos que realizámos no últimos anos, estamos actualmente bastante confortáveis e com capacidade para desenvolver e implementar qualquer tipo de projecto, com base na biomassa dos cactos, onde é possível atingir resultados na ordem das 800 a 1000 toneladas de biomassa por hectare e por ano, logo após o primeiro ano, podendo por vezes, em condições mais favoráveis, ser possível realizar os primeiros cortes/colheita de biomassa 6 meses após a plantação.
Quando utilizados para produção de energia eléctrica através da bioenergia dos cactos é também possível atingir custos operacionais muito baixos, na ordem dos 20€ a 25€/ MWh, e em alguns casos com valores ainda mais baixos.

Contacte-nos: info@dialogosdobosque.pt / +351 938 654 762 / WhatsApp
Figo-da-índia
Os figos-da-índia são fornecidos isentos de gloquídios (picos) em cuvetes do tipo clamshells com uma capacidade de 3 a 6 unidades, em função do calibre, que, por sua vez, são acondicionadas em caixas de 40x30 cm com capacidade para 5 cuvetes ou em caixas de 40x30 cm com alvéolos específicos para os figos da índia, neste caso com capacidade para 24 unidades..
Em termos de calibres, utilizamos a seguinte classificação de acordo com CODEX STAN 186:
A – 90 g a 105 g;
B – 105 g a 140 g;
C – 140 g a 190 g;
D – 190 g a 270g;
E – > 270 g.
