Serviços que podemos prestar no âmbito da plantações de cactos


  • Projectos para alimentação humana
  • Projectos para alimentação animal
  • Projectos para regeneração de solos e combate à desertificação
  • Projectos para produção de biomassa para biocombustíveis (biogás ou bioetanol
  • Projectos para produção de energia eléctrica
  • Projectos para corta fogos e sebes naturais
  • Projectos para créditos de carbono

 

  1. Apoio na definição do âmbito do projecto
  2. Estudo preliminar de viabilidade do projecto
  3. Ante-projecto e estudo de viabilidade do projecto (técnico, económico, social e ambiental)
  4. Desenho e definição detalhada do projecto e sua execução
  5. Acompanhamento na implementação do projecto
  6. Apoio técnico e formação
  7. Apoio no processo de certificação dos créditos de carbono

 

Com projectos à base da biomassa dos cactos, é possível atingir resultados na ordem das 800 a 1000 toneladas de biomassa por hectare e por ano, logo após o primeiro ano, podendo por vezes, em condições mais favoráveis, ser possível realizar os primeiros cortes/colheita 6 meses após a plantação.

Quando utilizados para produção de energia eléctrica através da bioenergia dos cactos é também possível atingir custos operacionais muito baixos, na ordem dos 20€ a 25€/ MWh, e em alguns casos com valores ainda mais baixos.
Dependendo de várias variáveis, o retorno do investimento (ROI) poderá eventualmente ser possível no espaço de 2 a 3 anos, após entrada em produção.

Estes cactos são extremamente eficientes no uso da água e têm a característica e a capacidade de necessitar 4 vezes menos água para produzir 1 kg de matéria seca em comparação, por exemplo, com o milho. Ao contrário da cultura do milho e outras culturas similares, os cactos são plantados apenas uma vez, não necessitando dos gastos recorrentes na preparação do terreno, combustível, mão de obra e sementes. Para além disso têm também a capacidade de captar a água que necessitam para sobreviver, por exemplo através da humidade nocturna, mesmo em zonas com muito pouca ou quase nenhuma pluviosidade.

A colheita/cortes que são realizados, sobretudo nos níveis acima do cladódio “mãe”, com uma determinada periodicidade (ex. 6 ou 12 meses) vão estimular o desenvolvimento de mais biomassa.

Um aspecto relevante é que este tipo de projectos podem ser desenvolvidos em zonas onde já não é possível serem utilizadas para outras culturas, não entrando desta forma em competição com áreas que pudessem ainda ser utilizadas para produção de alimentos.

Os cactos, têm assim a capacidade de regenerar terrenos estéreis e inférteis, de promover novamente a criação de ecossistemas de suporte à vida assim como o aumento da biodiversidade, transformando em poucos meses zonas áridas ou semí-áridas em zonas verdes e altamente produtíveis, ao mesmo tempo que contribui para a criação de novos postos de trabalho e novas actividades económicas.

Na vertente de alimentação animal, em condições minimamente favoráveis e utilizando altas densidades de plantação a biomassa produzida em apenas 1 hectare permite facilmente alimentar e hidratar cerca de 40 vacas o ano inteiro.

É importante salientar que quando os animais são alimentados com cactos, devido ao seu alto teor de água, os animais ficam também devidamente hidratados, dispensando desta forma que estes tenham necessidade de gastar energia na sua deslocação até às eventuais fontes de água.

É também importante salientar que biogás obtido a partir dos cactos, após passar pelo fase de purificação, permite atingir valores de pureza na ordem dos 95% a 97% de metano (CH4), permitindo também, ser utilizando com grande eficiência e segurança em combustível para veículos, motores, turbinas, assim como permite o seu transporte e distribuição, através de pipelines/gasodutos, navios, cisternas, e desta forma utilizar as mesmas infraestruturas que actualmente já são usadas para o gás natural renovável ou gás natural sustentável (biometano, RNG ou SNG) oferecendo segurança, estabilidade e promovendo assim também um futuro mais sustentável e amigo do ambiente.

Para alem disso, também é totalmente compatível com o gás natural e outras alternativas menos sustentáveis.

Ao contrário dos combustíveis fósseis que liberam gases tóxicos, que estavam guardados no subsolo e que têm contribuído desta forma para o aumento do efeito de estufa, os biocombustíveis e a energia eléctrica obtidos a partir dos cactos permitem utilizar uma fonte limpa, renovável e no processo garantir a captura de grandes quantidades de carbono que se encontra na atmosfera nomeadamente através do CO2.

Os subprodutos do processo de biodigestão (líquidos, sólidos ou gases) que ocorre dentro dos biodigestores podem ser devolvidos à natureza, nomeadamente como fertilizantes sólidos e líquidos, na plantação em causa, reduzindo desta forma os custos com fertilizantes, ou em alternativa podem ser utilizados noutras indústrias.

O biogás, para além da produção de energia eléctrica, quando utilizado em geradores, pode também ser utilizado com segurança em veículos automóveis, e pode também ser transportado e utilizado noutras localizações.

Em qualquer um dos vários tipos de projectos é possível tirar partido da venda dos créditos de carbono. Quanto maior o volume de de biomassa produzida elo projecto melhores vão ser naturalmente os resultados em termos de captura de carbono e consequentemente em créditos de carbono. Pode desta forma ser um factor considerável na contribuição da redução do tempo de retorno do investimento que comparativamente com outro tipo de projectos já é muito reduzido.

Após a devida certificação por uma entidade isenta e independente acreditada para o efeito, os créditos de carbono podem ser utilizados nos mercados de carbono (voluntário e/ou regulado). O cálculo certificado do carbono (saldo entre o capturado/despendido) é normalmente realizados uma vez por ano.